NASF (NÚCLEO DE APOIO AO SAÚDE DA FAMÍLIA), UMA CURIOSA PROPOSTA.

Tomamos recentemente contato com o modelo NASF proposto em documentos normativos pelo MS (Ministério da Saúde). O Nasf é uma estratégia inovadora que tem por objetivo apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família.

Segundo o  MS:
   "Existem duas modalidades de NASF: o NASF 1 que deverá ser composto por no mínimo cinco das profissões de nível superior (Psicólogo; Assistente Social; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Profissional da Educação Física; Nutricionista; Terapeuta Ocupacional; Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico Acupunturista; Médico Pediatra; e Médico Psiquiatra) vinculado de 08 a 20 Equipes Saúde da Família e o NASF 2 que deverá ser composto por no mínimo três profissionais de nível superior de ocupações não-coincidentes (Assistente Social; Profissional de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional), vinculado a no mínimo 03 Equipes Saúde da Família, fica vedada a implantação das duas modalidades de forma concomitante nos Municípios e no Distrito Federal."

Os profissionais com participação mais frequentes nas equipes, tem sido: Assistente Social; Profissional de Educação Física; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional.

A filosofia de trabalho vem sendo desenvolvida em características de atuação, que são construções teóricas para nortear e uniformizar as idéias não somente da equipe NASF, como também da equipe PSF. 

São essas características: 1. APOIO MATRICIAL; 2. INTEGRALIDADE 3. COORDENAÇÃO DO CUIDADO

Quanto ao apoio matricial: Atendimento compartilhado, para uma intervenção interdisciplinar, com troca de saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para ambos 

os profissionais envolvidos. Com ênfase em estudo e discussão de casos e situações, 

realização de projeto terapêutico singular, orientações, espaços de reuniões, bem como 

consultas e intervenções conjuntas, apoio por telefone, e-mail etc.

Quanto a integralidade descreve o MS: "é notória a fragmentação da atitude dos médicos e dos outros profissionais de saúde, reduzindo o usuário a mero sistema biológico, desconsiderando seu sofrimento e outros aspectos envolvidos na sua qualidade de vida." 

O NASF é concebido para consertar isso. 

Quanto à coordenação do cuidado : As equipes multiprofissionais construiriam a interdisciplinaridade. 

Curiosamente os profissionais NASF não seriam porta de entrada do sistema de saúde isso continuaria com a equipe PSF que receberia a contribuição do conhecimento desses profissionais.

Continua...

Fitoterápicos

Apresentação sobre fitoterápicos realizada pela equipe de matriciamento do Distrito Sanitário II da SMS Recife, gentilmente cedida pelos profissionais que a construíram.

http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/14360251?hostedIn=slideshare&page=upload

ATENÇÃO BÁSICA

Ministério da Saúde libera mais de R$ 213 milhões

Os recursos serão aplicados na melhoria e ampliação do atendimento básico, como consultas e equipes de saúde da família

Os estados brasileiros vão receber R$ 213 milhões para empregar no atendimento básico de saúde. A portaria, autorizando a liberação pelo Ministério da Saúde, foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União (DOU).  Os valores serão liberados e aplicados este ano. A verba será repassada aos municípios. A transferência dos recursos financeiros, por meio do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, é referente à Compensação de Especificidades Regionais (CER), que compõem o Piso da Atenção Básica (PAB).

O valor definido para cada estado corresponde a um percentual do valor mínimo per capita do PAB fixo multiplicado pela estimativa da população de cada Estado e do Distrito Federal, constante da estimativa populacional IBGE 2011.

O PAB Fixo é calculado por habitante e leva em conta às características locais, como percentual da população em extrema pobreza, densidade demográfica, Produto Interno Bruto (PIB) do município, população com plano de saúde, a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família, entre outras variáveis. (...)

Leia em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4995/162/ministerio-da-saude-libera-mais-de-r$-213-milhoes.html

II Congresso Nordeste de Medicina de Família e Comunidade

Convidamos todos a participarem do II Congresso Nordestede Medicina de Família e Comunidade e do V Congresso Nordestino de Educação Médica.

20 a 23 de Setembro de 2012

João Pessoa – PB 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

http://www.conemfc.com.br/ 

Uma reflexão sobre o crescente número de diagnósticos, condições pré-mórbidas que tem provocado o aumento de demanda por exames complementares, e consultas médicas!
Qual o nosso papel enquanto Médicos de Família e Comunidade? Leia em:

De sano a enfermo, por arte de magia médica (excepto si eres un insignificante)

No pasa día sin que, normalmente desde alguna sociedad científica, no se ofrezcan datos sobre el gran número de personas enfermas sin saberlo. El comentarista se detiene en esa especie de caza de posibles enfermos, que conforman un nuevo negocio, y critica especialmente que tal actuación deje sin atender a quienes realmente lo necesitan.

 

11/06/2012, Juan Gérvas

Para continuar lendo, acesse o link:
http://www.actasanitaria.com/opinion/el-mirador/articulo-de-sano-a-enfermo-por-arte-de-magia-medica-excepto-si-eres-un-insignificante.html

O Trabalho de cada um de nós nas Comunidades e com cada um de nossos pacientes, em todos os cantos deste país aos poucos dá vez e voz à nossa especialidade. Leiam no caderno Arrecifes do Jornal do Comércio

SAÚDE II

Medicina de família e comunidade começa a evoluir no Brasil

País tem atualmente 32 mil equipes dessa especialidade, sendo que 40% delas se concentram no Nordeste

Publicado em 02/06/2012, às 11h37

Cinthya Leite

Acesse o link: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/suplementos/arrecifes/noticia/2012/06/02/medicina-de-familia-e-comunidade-comeca-a-evoluir-no-brasil-44163.php

Sanitarista Eugênio Vilaça lança livro sobre o manejo das condições crônicas na Atenção Primária

Será lançado em abril de 2012 o livro sobre O Cuidado das Condições Crônicas na APS de autoria de Eugênio Vilaça. A publicação é o primeiro produto do Laboratório de Inovações – Atenção às Condições Crônicas na Atenção Primária em Saúde no marco das RAS, desenvolvido pela OPAS/Brasil e o Conass. Saiba mais sobre o livro nesta entrevista exclusiva que Eugênio Vilaça concedeu à equipe do Portal para Gestores sobre Redes de Atenção e APS. Leia a entrevista completa no site da OPAS

OP-ED CONTRIBUTOR

If You Feel O.K., Maybe You Are O.K.

By H. GILBERT WELCH

Published: February 27, 2012

Hanover, N.H.

EARLY diagnosis has become one of the most fundamental precepts of modern medicine. It goes something like this: The best way to keep people healthy is to find out if they have (pick one) heart disease, autism, glaucoma, diabetes, vascular problems, osteoporosis or, of course, cancer — early. And the way to find these conditions early is through screening.

[...]

http://www.nytimes.com/2012/02/28/opinion/overdiagnosis-as-a-flaw-in-health-care.html?_r=1

Risco cardiovascular, efetividade e mortalidade

Juan Gérvas

Resumo

A Lei de Ferro da Epidemiologia (Ley de Hierro de La Epidemiología) diz que todos que nascem, morrem. Por isso, o propósito da Medicina não é evitar a morte por si só, mas evitar as mortes, as doenças e o sofrimento que podem ser medicamente evitáveis.

No final, todos nossos pacientes morrerão – e nós também, obviamente, morreremos. “Os corpos encontram uma forma de morrer”, e se a causa não for por fome ou desidratação, por motivo congênito e infeccioso, por lesões, câncer ou suicídio, temos que esperar que seja por ‘motivo cardiovascular’, doença pulmonar, insuficiência renal ou hepática, demência ou outras doenças degenerativas. Mas temos que morrer por alguma coisa.

[...] Pra ler o restante do editorial acesse o editorial na RBMFC

http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/issue/view/20/showToc

IDSUS

O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) é um indicador síntese, que faz uma aferição contextualizada do desempenho do Sistema de Único de Saúde (SUS) quanto ao acesso (potencial ou obtido) e à efetividade da Atenção Básica, das Atenções Ambulatorial e Hospitalar e das Urgências e Emergências.

A partir da análise e do cruzamento de uma série de indicadores simples e compostos, o IDSUS avalia o Sistema Único de Saúde que atende aos residentes nos municípios, regiões de saúde, estados, regiões, bem como em todo país.[...]

Acesse no link abaixo fundamentos  do IDSUS, evolução, indicadores e mapaa do IDSUS no link abaixo!

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1080