domingo, 4 de dezembro de 2011

Carta da 14a. Conferência Nacional de Saúde


CARTA DA 14ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE À SOCIEDADE BRASILEIRA
Todos usam o SUS: SUS na Seguridade Social! Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro
Acesso e Acolhimento com Qualidade: um desafio para o sus
Nestes cinco dias da etapa nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde reunimos 2.937 delegados e 491 convidados, representantes de 4.375 Conferências Municipais e 27 Conferências Estaduais.
Somos aqueles que defendem o Sistema Único de Saúde como patrimônio do povo brasileiro.
Punhos cerrados e palmas! Cenhos franzidos e sorrisos.
Nossos mais fortes sentimentos se expressam em defesa do Sistema Único de Saúde.
Defendemos intransigentemente um SUS Universal, integral, equânime, descentralizado e estruturado no controle social.
Os compromissos dessa Conferência foram traçados para garantir a qualidade de vida de todos e todas.
A Saúde é constitucionalmente assegurada ao povo brasileiro como direito de todos e dever do Estado. A Saúde integra as políticas de Seguridade Social, conforme estabelecido na Constituição Brasileira, e necessita ser fortalecida como política de proteção social no País.
Os princípios e as diretrizes do SUS – de descentralização, atenção integral e participação da comunidade – continuam a mobilizar cada ação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores do SUS.
Construímos o SUS tendo como orientação a universalidade, a integralidade, a igualdade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde.
O SUS, como previsto na Constituição e na legislação vigente é um modelo de reforma democrática do Estado brasileiro. É necessário transformarmos o SUS previsto na Constituição em um SUS real.
São os princípios da solidariedade e do respeito aos direitos humanos fundamentais que garantirão esse percurso que já é nosso curso nos últimos 30 anos em que atores sociais militantes do SUS, como os usuários, os trabalhadores, os gestores e os prestadores, exercem papel fundamental na construção do SUS.
A ordenação das ações políticas e econômicas deve garantir os direitos sociais, a universalização das políticas sociais e o respeito às diversidades etnicorracial, geracional, de gênero e regional. Defendemos, assim, o desenvolvimento sustentável e um projeto de Nação baseado na soberania, no crescimento sustentado da economia e no fortalecimento da base produtiva e tecnológica para diminuir a dependência externa.
A valorização do trabalho, a redistribuição da renda e a consolidação da democracia caminham em consonância com este projeto de desenvolvimento, garantindo os direitos constitucionais à alimentação adequada, ao emprego, à moradia, à educação, ao acesso à terra, ao saneamento, ao esporte e lazer, à cultura, à segurança pública, à segurança alimentar e nutricional integradas às políticas de saúde.
Queremos implantar e ampliar as Políticas de Promoção da Equidade para reduzir as condições desiguais a que são submetidas as mulheres, crianças, idosos, a população negra e a população indígena, as comunidades quilombolas, as populações do campo e da floresta, ribeirinha, a população LGBT, a população cigana, as pessoas em situação de rua, as pessoas com deficiência e patologias e necessidades alimentares especiais.
As políticas de promoção da saúde devem ser organizadas com base no território com participação inter-setorial articulando a vigilância em saúde com a Atenção Básica e devem ser financiadas de forma tripartite pelas três esferas de governo para que sejam superadas as iniqüidades e as especificidades regionais do País.
Defendemos que a Atenção Básica seja ordenadora da rede de saúde, caracterizando-se pela resolutividade e pelo acesso e acolhimento com qualidade em tempo adequado e com civilidade.
A importância da efetivação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, além da garantia de atenção à mulher em situação de violência, contribuirão para a redução da mortalidade materna e neonatal, o combate ao câncer de colo uterino e de mama e uma vida com dignidade e saúde em todas as fases de vida.
A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra deve estar voltada para o entendimento de que o racismo é um dos determinantes das condições de saúde. Que as Políticas de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo e da Floresta e da População LGBT, recentemente pactuadas e formalizadas, se tornem instrumentos que contribuam para a garantia do direito, da promoção da igualdade e da qualidade de vida dessas populações, superando todas as formas de discriminação e exclusão da cidadania, e transformando o campo e a cidade em lugar de produção da saúde. Para garantir o acesso às ações e serviços de saúde, com qualidade e respeito às populações indígenas, defendemos o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve se viabilizar por meio da integração entre a Rede Nacional de Saúde do Trabalhador e as Vigilâncias em Saúde Estaduais e Municipais. Buscamos o desenvolvimento de um indicador universal de acidentes de trabalho que se incorpore aos sistemas de informação do SUS. Defendemos o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Mental e Álcool e outras drogas, alinhados aos preceitos da Reforma Psiquiátrica antimanicomial brasileira e coerente com as deliberações da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.
Em relação ao financiamento do SUS é preciso aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. A União deve destinar 10% da sua receita corrente bruta para a saúde, sem incidência da Desvinculação de Recursos da União (DRU), que permita ao Governo Federal a redistribuição de 20% de suas receitas para outras despesas. Defendemos a eliminação de todas as formas de subsídios públicos à comercialização de planos e seguros privados de saúde e de insumos, bem como o aprimoramento de mecanismos, normas e/ou portarias para o ressarcimento imediato ao SUS por serviços a usuários da saúde suplementar. Além disso, é necessário manter a redução da taxa de juros, criar novas fontes de recursos, aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a saúde, tributar as grandes riquezas, fortunas e latifúndios, tributar o tabaco e as bebidas alcoólicas, taxar a movimentação interbancária, instituir um percentual dos royalties do petróleo e da mineração para a saúde e garantir um percentual do lucro das empresas automobilísticas.
Defendemos a gestão 100% SUS, sem privatização: sistema único e comando único, sem “dupla-porta”, contra a terceirização da gestão e com controle social amplo. A gestão deve ser pública e a regulação de suas ações e serviços deve ser 100% estatal, para qualquer prestador de serviços ou parceiros. Precisamos contribuir para a construção do marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor. Defendemos a profissionalização das direções, assegurando autonomia administrativa aos hospitais vinculados ao SUS, contratualizando metas para as equipes e unidades de saúde. Defendemos a exclusão dos gastos com a folha de pessoal da Saúde e da Educação do limite estabelecido para as Prefeituras, Estados, Distrito Federal e União pela Lei de Responsabilidade Fiscal e lutamos pela aprovação da Lei de Responsabilidade Sanitária.
Para fortalecer a Política de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde é estratégico promover a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em saúde, investir na educação permanente e formação profissional de acordo com as necessidades de saúde da população, garantir salários dignos e carreira definida de acordo com as diretrizes da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, assim como, realizar concurso ou seleção pública com vínculos que respeitem a legislação trabalhista. e assegurem condições adequadas de trabalho, implantando a Política de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS.
Visando fortalecer a política de democratização das relações de trabalho e fixação de profissionais, defendemos a implantação das Mesas Municipais e Estaduais de Negociação do SUS, assim como os protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente em especial o de Diretrizes Nacionais da Carreira Multiprofissional da Saúde e o da Política de Desprecarização. O Plano de Cargos, Carreiras e Salários no âmbito municipal/regional deve ter como base as necessidades loco-regionais, com contrapartida dos Estados e da União.
Defendemos a adoção da carga horária máxima de 30 horas semanais para a enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS, sem redução de salário, visando cuidados mais seguros e de qualidade aos usuários. Apoiamos ainda a regulamentação do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Controle de Endemias (ACE), Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) com financiamento tripartite.
Para ampliar a atuação dos profissionais de saúde no SUS, em especial na Atenção Básica, buscamos a valorização das Residências Médicas e Multiprofissionais, assim como implementar o Serviço Civil para os profissionais da área da saúde. A revisão e reestruturação curricular das profissões da área da saúde devem estar articuladas com a regulação, a fiscalização da qualidade e a criação de novos cursos, de acordo com as necessidades sociais da população e do SUS no território.
O esforço de garantir e ampliar a participação da sociedade brasileira, sobretudo dos segmentos mais excluídos, foi determinante para dar maior legitimidade à 14ª Conferência Nacional de Saúde. Este esforço deve ser estendido de forma permanente, pois ainda há desigualdades de acesso e de participação de importantes segmentos populacionais no SUS.
Há ainda a incompreensão entre alguns gestores para com a participação da comunidade garantida na Constituição Cidadã e o papel deliberativo dos conselhos traduzidos na Lei nº 8.142/90. Superar esse impasse é uma tarefa, mais do que um desafio.
A garantia do direito à saúde é, aqui, reafirmada com o compromisso pela implantação de todas as deliberações da 14ª Conferência Nacional de Saúde que orientará nossas ações nos próximos quatro anos reconhecendo a legitimidade daqueles que compõe os conselhos de saúde, fortalecendo o caráter deliberativo dos conselhos já conquistado em lei e que precisa ser assumido com precisão e compromisso na prática em todas as esferas de governo, pelos gestores e prestadores, pelos trabalhadores e pelos usuários.
Somos cidadãs e cidadãos que não deixam para o dia seguinte o que é necessário fazer no dia de hoje. Somos fortes, somos SUS.
COMISSÃO ORGANIZADORA DA 14ª CNS
Brasília, DF, 04/12/11

Curso: Tuberculose voltada para a Atenção Básica


UNA-SUS E SVS lançam curso para controle da Tuberculose voltado para a Atenção Básica



A Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio de parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), está disponibilizando um curso livre a distância sobre Controle da Tuberculose para profissionais da atenção básica. Oficialmente lançado durante a Mostra Nacional de Experiências bem-sucedidas em Epidemiologia, prevenção e controle de doenças – Expoepi, no início de novembro, o curso está com inscrições abertas.
O Brasil é um dos 22 países, responsáveis por 80% da carga de tuberculose no mundo. Possui um coeficiente de incidência de 37,2 casos para cada 100 mil habitantes, com 71 mil casos novos por ano e uma taxa de mortalidade de 4.800 mortes ao ano. Apesar dos grandes avanços que tivemos nos últimos anos, a tuberculose ainda é um grande problema de saúde pública no Brasil.
A manutenção do problema acontece, entre outros motivos, porque menos de 60% dos casos são diagnosticados na atenção básica. Ainda é muito freqüente que casos de tuberculose só sejam diagnosticados nos prontos-socorros e nas unidades de pronto atendimento (UPAs), quando o paciente já apresenta um quadro mais grave.
Com o lançamento desse curso, os profissionais da Rede de Atenção Básica vão ter acesso a um material inédito sobre controle, diagnóstico e tratamento da Tuberculose, pensado especialmente para este público.
O curso Ações Para o Controle da Tuberculose na Atenção Básica traz um conteúdo focado na capacitação para esse campo de atuação no formato de estudo auto-dirigido, podendo ser realizado totalmente à distância pela Internet. Isso possibilita máxima flexibilidade e autonomia na hora de estudar, pois o curso pode ir sendo realizado em parcelas, em qualquer horário e em qualquer lugar.
Todo o conteúdo didático está disponibilizado através de um ambiente virtual, no qual os estudantes poderão utilizar os vários recursos audiovisuais, estudar através de cases e fazer testes para medir seu próprio conhecimento. Esta variedade de recursos busca atender aos diversos estilos de aprendizagem.
O curso irá colaborar para fortalecer o controle da tuberculose e a valorização da Atenção Básica nesse processo, com ênfase nas estratégias de diagnóstico precoce e tratamento até a cura.
Para se inscrever, basta acessar o link http://www.unasus.gov.br/CursoTB.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Medicina da Família e Comunidade é destaque de Fórum do CFM

 
I Encontro das Câmaras Técnicas de Medicina de Família e Comunidade
e II Fórum de Medicina de Família e Comunidade no CFM
DATA: 25 de novembro
LOCAL: Sede do CFM. Brasília - DF
HORÁRIO: Das 8h30 às 18h
INFORMAÇÕES: (61) 3445-5957 / 5900
REALIZAÇÃO: Conselho Federal de Medicina (CFM)
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e as câmaras técnicas de Medicina de Família e Comunidade dos conselhos regionais promoverão, em 25 de novembro, um dia de debates sobre questões que atingem o exercício da especialidade no País. A proposta é discutir as deficiências que afetam a qualidade na assistência primária, além de propor soluções. Também participam membros das sociedades da especialidade.

Em dois eventos conjuntos – I Encontro das Câmaras Técnicas de Medicina de Família e Comunidade e II Fórum de Medicina de Família e Comunidade do CFM – acontecem mesas redondas sobre plano de cargos, carreiras e salários na Estratégia de Saúde da Família (ESF), com a participação do secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães; formação e titulação, com o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Gustavo Gusso; além de uma conferência sobre telessaúde como ferramenta de formação e integração.

O coordenador da Câmara Técnica do CFM, Celso Murad, justifica o debate ampliado com os CRMs sobre o tema. “A Estratégia de Saúde da Família abrange todo o Brasil. Os conselhos de medicina são uma das poucas instituições que alcançam todo o território nacional e podem atuar na regulação do trabalho médico”, explica. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Saúde da Família é ampliada em 17 estados



04/11/2011
Saúde da Família é ampliada em 17 estados

Foram credenciados 686 Agentes Comunitários de Saúde, 92 Equipes de Saúde da Família e 65 Equipes de Saúde Bucal em 115 municípios
Com o objetivo de ampliar o acesso da população à atenção básica, o Ministério da Saúde credenciou mais 686 Agentes Comunitários de Saúde, 92 Equipes de Saúde da Família e 65 Equipes de Saúde Bucal em 17 estados. Ao todo, 115 municípios serão beneficiados com os recursos para custear as equipes. Os estados contemplados são: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
O credenciamento destas equipes foi publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (28). Os valores repassados aos municípios integram o chamado Piso da Atenção Básica Variável, que prevê um incentivo que varia de R$ 80,4 mil a R$ 120,6 mil por Equipe de Saúde da Família, R$ 9 mil por Agente Comunitário de Saúde e R$ 25,2 mil a R$ 33,6 mil por Equipe de Saúde Bucal, ao ano. Esses recursos podem ser superiores, caso os gestores participem do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).
ATENÇÃO BÁSICA- A Saúde da Família é a principal estratégia do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de atenção à saúde da população a partir da atenção primária. As equipes são multidisciplinares, formadas médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos ou auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde que, junto as comunidade, desenvolvem ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico e tratamento, recuperação, reabilitação de doenças.
Atualmente existem 32.081 Equipes de Saúde da Família implantadas em 5.288 municípios, o que representa um percentual de 95%. A execução da ESF é compartilhada pelo governo federal, estados, Distrito Federal e municípios. Ao governo federal cabe estabelecer as diretrizes nacionais da política e garantir as fontes de recursos financeiros para o componente federal do seu financiamento.
Confira as portarias: nº 2.540 e nº 2.544
Em: http://dab.saude.gov.br/index.php

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Apresentações - reunião CREMEPE 07/11/11

A diretoria da APEMFC foi convidada pelos conselheiros do CREMEPE para fazer uma exposição sobre APS, MFC e a PNAB. A reunião aconteceu ontem, 07/11/11, na Sala do Conselho do CREMEPE, e as apresentações foram seguidas de uma discussão bastante produtiva sobre os assuntos tratados.

Os slides utilizados podem ser visualizados abaixo.

O que você achou? Comente!

Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Fundamentos da APS e da MFC

sábado, 5 de novembro de 2011

Aventuras e desventuras dos navegantes solitários no Mar da Incerteza

Nas discussões que participo onde entra em pauta a definição do que é, de fato, um médico de família, sempre me vem à lembrança um texto excelente dos grandes Juan Gérvas e Mercedes Pérez Fernández, médicos rurais na Espanha, livres pensadores da Medicina de Família e da Atenção Primária à Saúde que estiveram em Recife este ano para um projeto da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
O texto se chama "Aventuras y desventuras de los navegantes solitarios en el Mar de la Incertidumbre", e está disponível para leitura no site da Equipo Cesca (www.equipocesca.org), uma associação científica espanhola com produção muito interessante. Recomendo demais.
Aos interessados em ler o texto, é só clicar aqui.

O MFC não pode esquecer!

O que todo Médico de Família deve saber!
O que é Prevenção Quaternária na APS?

Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade publica novo número!!

Caros leitores,

A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade acaba de
publicar seu último número, disponível em
http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc. Convidamos a navegar no sumário da
revista para acessar os artigos e outros itens de seu interesse.

Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
v. 6 (2011): Suplemento 1 - III Cúpula Ibero-Americana de Medicina Familiar
Sumário
http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/issue/view/27

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Por que se associar?

A Atenção Primária à Saúde no Brasil, diferentemente de outros países, ainda não alcançou a importância e a posição de destaque que deve ter no âmbito das políticas e do sistema de saúde. Fortalecer a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade - SBMFC, é fortalecer o trabalho de todos os médicos e demais profissionais de saúde que desenvolvem atividades de assistência, ensino e/ou pesquisa no campo da Atençao Primária, em especial nas Unidades de Saúde da Família, nos Postos e Centros de Saúde, em Consultórios e Ambulatórios, em Universidades, Centros de Pequisa, Gerência de Serviços de Saúde, sejam estas atividades de caráter público ou privado.
Uma Sociedade é mais forte quando é representativa e, para isso, é de fundamental importância que conte com um grande número de associados.
Associe-se e participe desse processo que, acima de tudo, irá aumentar o reconhecimento da sua atividade profissional e será fator estratégico para a melhoria das suas condições de trabalho. A sua participação certamente contribuirá para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil e da qualidade de assitência à populaçao brasileira.
Como é uma Sociedade Médica, podem associar-se médicos de qualquer especialidade, inclusive residentes, e também estudantes de graduação em medicina.
O valor da mensalidade é de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) por mês para médicos, R$ 12,50 (doze reais e cinquenta centavos) para médicos-residentes, e os estudantes são isentos de contribuição.
Para associar-se, está disponivel neste site uma ficha de cadastro on line. Os dados cadastrais serão utilizados exclusivamente para divulgação de atividades no âmbito de atuação desta Sociedade.
Os sócios em dia com sua contribuição usufruem de vantagens em relação a diversas atividades promovidas pela SBMFC, como desconto em Congressos, Prova de Título de Especialista, Cursos, entre outros.